seleção alemã – DoisToques https://blogs.dw.com/doistoques O blog do esporte da DW Brasil Wed, 11 Jun 2014 13:54:12 +0000 pt-BR hourly 1 Alemanha põe a seleção mais jovem da história em campo https://blogs.dw.com/doistoques/2014/05/14/alemanha-poe-a-selecao-mais-jovem-da-historia-em-campo/ Wed, 14 May 2014 15:07:10 +0000 http://blogs.dw.com/doistoques/?p=1757 Länderspiel Deutschland - Polen

O mísero 0 a 0 da Alemanha contra a seleção polonesa, na noite de terça-feira (13/05), pode ter passado despercebido dos torcedores comuns. Mas o amistoso recheado de jogadores jovens e desconhecidos serviu para o treinador Joachim Löw analisar alguns atletas que faziam parte da lista provisória de 30 atletas para a Copa do Mundo, como também para observar eventuais promessas do futebol alemão. Se faltaram gols, sobraram recordes: três no total.

1 – Julian Draxler (foto), meio-campista do Schalke 04, se tornou o capitão mais jovem de todos os tempos da seleção da Alemanha. Com 20 anos e 235 dias de idade, Draxler quebrou a marca de um tal Christian Schmidt, que em uma partida na Holanda em 1910 capitaneou os alemães com 21 anos e 319 dias de idade.

“É claro que para mim foi algo bem especial poder usar a braçadeira de capitão. Uma grande honra. Mas também sei que hoje atuamos praticamente com uma equipe sub-21. Eu, com os meus dez jogos pela seleção, já me senti um veterano”, declarou Draxler após a partida.

2 – E, de fato, a seleção alemã iniciou a partida com um time que poderia perfeitamente atuar nos Jogos Olímpicos de 2016. A média de idade dos 11 jogadores titulares era de 21,45 anos –a menor de todos os tempos.

3 – Consequentemente, o empate melancólico foi a partida debutante na seleção alemã para nada mais nada menos 12 jogadores:

Titulares

Max Meyer – Schalke 04
Leon Goretzka – Schalke 04
Antonio Rüdiger – VfB Stuttgart
Shkodran Mustafi – Sampdoria (ITA)
Christoph Kramer – Borussia Mönchengladbach
Kevin Volland – Hoffenheim
Sebastian Rudy – Hoffenheim

Substitutos

André Hahn – Augsburg
Sebastian Jung – Eintracht Frankfurt
Maximilian Arnold – Wolfsburg
Christian Günter – Freiburg

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Que país é teu? https://blogs.dw.com/doistoques/2013/10/15/que-pais-e-teu/ Tue, 15 Oct 2013 15:38:10 +0000 http://blogs.dw.com/doistoques/?p=1007

Uma discussão delicada e complexa voltou a ter destaque na Europa na última semana. Num mundo cada vez mais globalizado, com uma crescente miscigenação de etnias e a locomoção, principalmente no continente europeu, bastante facilitada, está cada vez mais impraticável definir a nacionalidade das pessoas. Na mesma semana que o treinador da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, declarou que iria se encontrar com o jogador do Atlético de Madrid, Diego Costa, a fim de convencê-lo a não atuar pela seleção da Espanha, um caso muito mais intrigante, digno de tabuleiro do jogo estratégico War, colocou um jovem de 18 anos de idade nos holofotes da mídia: o atacante do Manchester United Adnan Januzaj.

Nascido em Bruxelas, na Bélgica, Januzaj é filho de pais kosovares de etnia albanesa. Só aí já são três nacionalidades. Além disto, a família da mãe do atleta, que possui raízes croatas, fugiu do regime da ex-Iugoslávia para a Turquia, e por tanto tem avós turcos. E para complicar ainda mais a situação, o Kosovo não é um país reconhecido oficialmente e o território é disputado por albaneses e sérvios. Se já não bastasse o imbróglio geográfico e político envolvendo as novas nações que se formaram do antigo território iugoslavo, agora a Inglaterra, país onde Januzaj atua desde 2011, também quer naturalizar o jovem talento.

Ao todo são sete países interessados no futebol de Januzaj. Para não criar problemas no futuro, ou tentar fazer com que Januzaj defenda as cores da Albânia, o pai do atleta proibiu que ele atuasse por seleções de categoria de base. Ambos descartaram diversas investidas da federação belga e, ao que tudo indica, as opções de atuar pela Sérvia, Croácia ou Turquia não passam na cabeça da família Januzaj.

E a vontade da Inglaterra em tê-lo também é hipotética e vai de encontro com o acordo fechado em 1993 entre as quatro federações de futebol do Reino Unido (Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte), que determina que todos os atletas sem qualquer vínculo sanguíneo precisam comprovar no mínimo cinco anos de formação no determinado país. No caso de Januzaj, o clube formador foi o RSC Anderlecht, da Bélgica, do qual se transferiu a pedido de Sir Alex Ferguson, para o Manchester United, na temporada 2011/2012.

Xherdan Shaqiri, nascido no Kosovo, jogará a Copa do Mundo pelo país adotivo: a Suíça

Teoricamente só sobra a Albânia. O jogador, porém,  já teria dito que gostaria de atuar pela seleção do Kosovo, que ainda não existe. Sem possuir a legitimação da Fifa e do COI, o Kosovo só pode atuar em partidas amistosas, sem caráter oficial, sem ostentar a bandeira de um país que, oficialmente, não existe. E, muito por entender esse manifesto como uma forma de alavancar a legitimação do país, Januzaj declarou que gostaria de atuar pela seleção kosovar. Até que ponto ele vai sustentar esta posição é tão incerto quanto o fim da disputa territorial naquela região. Adnan Januzaj tem a difícil decisão de defender as nações dos seus pais, no caso Albânia ou Kosovo, e, assim como o liberiano George Weah nos anos 90, estar fadado a nunca alcançar grandes feitos com a seleção ou optar por fazer parte de uma equipe com mais potencialidade no cenário do futebol mundial, caso da Inglaterra, Bélgica, Croácia ou Turquia.

Multinacionalidades também na seleção da Alemanha

Januzaj não é o único kosovar de renome no futebol mundial. Os meiocampistas Xherdan Shaqiri, do Bayern de Munique, e Valon Berahmi, atualmente no Napoli, nasceram no Kosovo mas defendem a seleção suíça e, de quebra, estarão na Copa do Mundo de 2014. A Suíça, por sinal, possui em seu elenco uma diversidade de nove nacionalidades e descendências. A grande parte até nasceu na Suíça, mas poderia muito bem ter optado em atuar pelo país de origem de seus pais.

Se for feito um paralelo, até seleções do porte de uma seleção alemã de futebol, têm em seu currículo diversos jogadores que possuem raízes estrangeiras. E isto, porque a legislação alemão não permitia tal acontecimento até o final do governo de Helmut Kohl, na década de 90. Entre os mais famosos estão os poloneses Lukas Podolski e Miroslav Klose, o ganês Gerald Asamoah, o suíco Oliver Neuville e o esloveno Fredi Bobic. Até três brasileiros já vestiram a camisa da Alemanha: Kevin Kurányi (52 jogos e 19 gols), Cacau (23 jogos e 6 gols) e Paulo Rink (13 jogos).

Na Copa do Mundo de 2010, a Alemanha teve em seu elenco 11 jogadores ou nascidos em outro país ou com descendência estrangeira:
Miroslav Klose  – atacante – nasceu em Opole, na Polônia
Lukas Podolski – atacante – nasceu em Gliwice, na Polônia
Piotr Torchowski – volante – nasceu em Tczew, na Polônia
Mesut Özil – meia – filho de pai turco
Serdar Taşçı – zagueiro – neto de turcos
Sami Khedira – volante – filho de pai tunesiano
Dennis Aogo – lateral – filho de pai nigeriano
Jérôme Boateng – zagueiro – filho de pai ganês
Mario Gómez – atacante – filho de pai espanhol
Marko Marin – atacante – nasceu em Bosanska Gradiška, ex-Iugolsávia
Cacau – atacante – nasceu em Santo André, no Brasil

Caso Diego Costa: te quero, mas não te convoco

A dúvida em escolher um país para um dia jogar ou não uma Copa do Mundo não é ponto decisitório para o brasileiro Diego Costa. O sergipano se mudou para a Europa ainda com 16 anos de idade para atuar nas categoria de base do Sporting Braga de Portugal. Daí em adiante, Diego Costa jogou por outros sete clubes portugueses e espanhóis. O atacante brasileiro nunca esteve em um clube profissional do Brasil, fez toda a sua carreira no futebol na Europa e possui a cidadania espanhola. E então, jogar pela pátria de nascimento ou pela pátria de formação?

Diego Costa já marcou dez gols em oito partidas pelo Campeonato Espanhol e é artilheiro isolado à frente de Lionel Messi e Cristiano Ronaldo

Existe uma regra estipulada pela Fifa, que regulamenta estes casos de dupla nacionalidade. Se um atleta já atuou na seleção principal por um país, ele está inviabilizado a jogar pelo outro. Mas no caso de Diego Costa, a Fifa já sinalizou que dará o aval para que o brasileiro atue pela seleção da Espanha, mesmo o atleta já tendo disputado dois jogos pela seleção brasileira. Isto porque, os jogos não foram oficiais. Em março deste ano, Luiz Felipe Scolari havia convocado Diego Costa para os amistosos do Brasil contra Rússia e Itália. Diego entrou no segundo tempo de ambas as partidas. No campo, a seleção brasileira precisa mais do Diego Costa, mas fora dele, a Espanha deu mais para o atleta. Felipão não deveria procurar a conversa com o jogador. Deveria convocá-lo ou deixar, juntamente com a CBF, que Diego Costa dê sequência à sua carreira.

Atualização 16.10.2013: segundo a agência de notícias esportivas SID, a CBF já teria enviado à Federação Espanhola de Futebol (RFEF) um documento declarando que Diego Costa não atuou em partidas oficiais pela seleção brasileira. Com este documento, o atleta está livre para atuar pela Espanha. A CBF, porém, reiterou na notificação à RFEF que o treinador Luiz Felipe Scolari pretende contar com o atleta. Então que convoque. Basta ver se Diego Costa vai aceitar, já que ele deixou claro a preferência em defender as cores da atual campeã mundial.

Aliás, este argumento da Fifa, alegando a eligibilidade de um atleta por uma segunda seleção quando este atuou apenas em amistosos pela primeira seleção, não ostenta um raciocínio lógico. Porque para o ranking da Fifa, que estabelece os cabeças de chave para uma Copa do Mundo, os inúmeros amistosos disputados nos últimos quatro anos ajudam a somar pontos e angarriar uma melhor posição no ranking, mas quando se trata da eligibilidade de um jogador de futebol, estes mesmos amistosos perdem o seu valor?

Fica a reflexão.

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Miroslav Klose não é Gerd Müller https://blogs.dw.com/doistoques/2013/09/09/miroslav-klose-nao-e-gerd-muller/ Mon, 09 Sep 2013 09:43:52 +0000 http://blogs.dw.com/doistoques/?p=641

Miroslav Klose. Com o gol marcado contra a Áustria pelas Eliminatórias Europeias para a Copa do Mundo de 2014, o atacante igualou a marca de maior artilheiro da seleção da Alemanha de todos os tempos. Com 68 gols, Klose está a um tento de passar a lenda Gerd Müller, que reinou nos anos 60 e 70 no Bayern de Munique e na seleção alemã.

“Não quero e não posso me colocar no mesmo nível de Gerd Müller. Ele foi um atacante extraordinário”, disse Klose após a partida. E sua humildade carrega também uma enorme quantidade de racionalidade. Klose precisou de 129 partidas para marcar 68 gols, com a média de 0,52 gol por partida, o que já é bastante respeitável no futebol mundial da atualidade. Gerd Müller não recebeu o apelido de “Bomber” à toa: ele precisou de apenas 62 partidas para anotar os mesmos 68 gols, o que resulta em uma média de 1,09 gols por jogo. Müller atuou nove anos pela seleção, já Klose faz parte dos selecionados do DFB há 12 anos.

Também nas consquistas, os dois atacantes são incomparáveis. Gerd Müller foi campeão mundial em 1974, europeu em 1972, artilheiro da Copa do Mundo de 1970 (dez gols), tricampeão da Copa dos Campeões da Europa, duas vezes o artilheiro da temporada europeia, quatro vezes campeão alemão com o Bayern de Munique e sete vezes artilheiro da Bundesliga. Miroslav Klose conquistou apenas duas Bundesliga, foi uma única vez artilheiro do Campeonato Alemão e teve que se contentar com vice-campeonatos tanto na Copa do Mundo de 2002 como na Champions League de 2010. No entanto, foi artilheiro da Copa do Mundo de 2006 com cinco gols.

Miroslav Klose, que na verdade nasceu em Opole, na Polônia, não é um jogador técnico ou versátil. O atacante, que atualmente defende as cores da Lazio, é dotado das velhas características de um clássico centroavante. Sempre bem posicionado, com ótimo cabeceio e uma raça acima da média, fizeram com que Klose fosse o principal e inquestionável atacante dos elencos da seleção alemã durante as gestões de Rudi Völler (2000-2004), Jürgen Klinsmann (2004-2006) e Joachim Löw (desde 2006).

A meta de Klose é participar da Copa do Mundo de 2014 no Brasil e quebrar o recorde de maior goleador em mundiais. Com 14 gols em três copas disputadas, o atacante de 35 anos de idade está apenas um gol atrás de Ronaldo, que anotou seus 15 gols em três mundiais (na Copa de 1994, Ronaldo não entrou em campo). Klose inclusive já deixou claro que vai se aposentar da seleção após a Copa no Brasil. 

Já em relação ao recorde de Gerd Müller na seleção da Alemanha, Klose tem tudo para se isolar no topo da artilharia. Na terça-feira, 10.09.2013, a Alemanha deve confirmar a classificação para o Mundial de 2014 contra a frágil equipe das Ilhas Faroe. Se Klose marcar, não veremos nenhuma celebração especial pelo feito alcançado. Klose sabe que não é um superjogador e sua humildade o fez merecer e conquistar o topo de uma das mais tradicionais seleções do mundo.

Lista de gols de Klose pela seleção da Alemanha (site da Federação Alemã de Futebol – DFB)

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Joachim Löw aciona sinal de alerta https://blogs.dw.com/doistoques/2013/08/15/joachim-low-aciona-sinal-de-alerta/ Thu, 15 Aug 2013 09:49:43 +0000 http://blogs.dw.com/doistoques/?p=363

A apresentação da Alemanha preocupa. Na partida que abriu a temporada da Copa do Mundo de 2014, a seleção alemã sofreu para empatar com o Paraguai, por 3 a 3, em Kaiserslautern.

Os problemas na marcação da equipe treinada por Joachim Löw voltaram a ser escancarados. Assim como no empate espetacular por 4 a 4 contra a Suécia em outubro do ano passado (a Alemanha chegou a abrir 4 a 0 no placar), os jogadores alemães demonstraram um desequilíbrio entre o setor ofensivo e o defensivo.

Em ambos os casos, a falta de concentração, assim como a falta de ritmo de jogo da maioria dos jogadores, acarreta uma boa parte da culpa. Mas o treinador Joachim Löw tocou num tema interessante. Segundo ele, os erros elementares cometidos pela equipe na marcação são derivados de uma carência na formação dos atletas.

“A formação dos nosso jogadores foi por muito tempo no setor ofensivo. De forma que, quando perdem a bola, eles procuram dar uma descansada. Precisamos aprender a jogar os 90 minutos pressionando a bola. Com duas sessões de treinos não resolve o problema. O processo, que leva meses ou até anos, tem que acontecer nos clubes”, disse Joachim Löw na coletiva de imprensa após a partida em Kaiserslautern.

Volantes e laterais (muito) ofensivos

Em suma, o ponto de vista do treinador é correto. Porém, se comparado com o futebol apresentado atualmente por outras seleções, é uma reclamação da qual a maioria dos treinadores ainda está bem distante. A Alemanha é notoriamente elogiada pela transição, pela verticalização, de jogo e pela capacidade de conectar bem os setores ofensivos e defensivos. O poder ofensivo, inclusive, parte muito mais dos volantes, no caso Ilkay Gündogan e Lars Bender, e de um meia-atacante que atua mais como curinga, Thomas Müller – os autores dos três gols de ontem, demonstrando que ao menos esta parte da tática de Joachim Löw está funcionando.

Philipp Lahm (dir.) chega atrasado e Miguel Samudio, livre na pequena área, completa para o terceiro gol paraguaio em Kaiserslautern

O problema essencial da Alemanha está na cobertura da subida destes mesmos volantes, criando um espaço entre a linha de quatro defensivo e o meio-campo. Também porque a seleção alemã atua com laterias bastante ofensivos – Philipp Lahm e Marcel Schmelzer. Este problema ficou evidente no segundo gol paraguaio. A bola foi rechaçada da área e Sami Khedira, atrasado e se movimentando em direção a própria área e de costas para o resto do campo, não teve a rapidez de domínio e perdeu a bola para Wilson Pittoni. O paraguaio acabou acertando um belo arremate de fora da área.

São este detalhes na recomposição do posicionamento que irritam e preocupam Löw. Ainda mais porque o Paraguai é atualmente último colocado nas Eliminatórias na América do Sul, atuou sem dois de seus principais jogadores – os atacantes Nelson Haedo Valdéz e Lucas Barrios – e passa por um processo de reformulação no elenco. Dos 11 titulares em Kaiserslautern, apenas quatro possuem no currículo passagem pelo futebol europeu. Uma seleção bastante jovem, com pouca experiência e praticamente eliminada da participação da Copa do Mundo no Brasil, conseguiu colocar a seleção da Alemanha, atual segundo colocada no ranking da Fifa, em apuros.

Joachim Löw promete uma melhor significativa na partida frente a Áustria, no dia seis de setembro, válida pelas Eliminatórias para o Mundial de 2014. Mas o sinal de alerta, já está acionado.

Ficha Técnica

Data: 14.08.2013
Local: Fritz Walter Stadion, Kaiserslautern
Público: 47.522
Arbitragem: Ivan Bebek (Croácia)
Cartões amarelos: Lars Bender (81min) – Paulo da Silva (12min), Víctor Ayala (43min) e Cristian Romero (76min)

Gols: José Ariel Núñez (9min), Wilson Pittoni (13min), Ilkay Gündogan (18min), Thomas Müller (31min), Miguel Samudio (45+1min) e Lars Bender (75min)

Alemanha (4-2-3-1)
Manuel Neuer; Philipp Lahm (c), Per Mertesacker (Jerome Boateng 46min), Mats Hummels e Marcel Schmelzer (Marcell Jansen 81min); Sami Khedira e Ilkay Gündogan (Lars Bender 27min); Thomas Müller (André Schürrle 81min), Mesut Özil e Marco Reus (Lukas Podolski 62min); Miroslav Klose (Mario Gomez 54min). Treinador: Joachim Löw.

Paraguai (3-4-1-2)
Justo Villar (Roberto Fernández 46min); Salustiano Candia, Pablo Aguilar e Paulo da Silva; Víctor Ayala, Wilson Pittoni (Óscar Romero 62min). Richard Ortiz e Miguel Samudio (Lorenzo Melgarejo 54min); Jonathan Fabbro (Jorge Rojas 62min); José Ariel Núñez (Cristian Riveros 46min) e Roque Santa Cruz (c) (Antonio Sanabria 82min). Treinador: Víctor Genes.

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