Champions League – DoisToques https://blogs.dw.com/doistoques O blog do esporte da DW Brasil Wed, 11 Jun 2014 13:54:12 +0000 pt-BR hourly 1 “Chegou a hora de reconhecermos o talento aterrorizante de Robben” https://blogs.dw.com/doistoques/2014/04/10/chegou-a-hora-de-reconhecermos-o-talento-aterrorizante-de-robben/ Thu, 10 Apr 2014 14:37:00 +0000 http://blogs.dw.com/doistoques/?p=1673 Schlussjubel Arjen Robben FCB 09 04 2014 München FC Bayern München vs Manchester United FC

Até mesmo quando o Bayern de Munique não conseguia furar a retranca do Manchester United, Arjen Robben era o melhor jogador em campo. Sempre buscando a finalização e distribuindo as jogadas pelo meio, o holandês colheu elogios até da mídia inglesa. De fato, Robben foi decisivo na vitória, de virada, do Bayern de Munique por 3 a 1 contra o Manchester United, na quarta-feira (09/04) – resultado que garantiu o atual campeão nas semifinais da Champions League. Dessa forma, o sonho do bicampeonato inédito da competição continua vivo. Confira algumas das reações de jogadores e da imprensa depois da classificação bávara.

Pep Guardiola, treinador do Bayern de Munique: “Sabia que seria difícil. Isso é a Champions League, são as quartas de final e o Manchester United posicionou o goleiro e mais oito jogadores na própria área. Mas tivemos paciência, além de sorte nas finalizações. Agora estamos nas semifinais e, por isso, estou muito, mas muito orgulhoso com a equipe. Esse é o meu momento mais bonito com o Bayern de Munique”.

Arjen Robben, atacante do Bayern de Munique: “Começamos o segundo tempo muito mal. A Champions League não permite essas falhas. Felizmente conseguimos contragolpear imediatamente. Agora só nos resta um adversário até Lisboa [palco da final]. E é por esses jogos que você joga futebol. E também por esses momentos que você vive e treina”.

Thomas Müller, atacante do Bayern de Munique: “A equipe é mentalmente muito boa. Temos líderes e jogadores com personalidade, que partem para cima. O gol inglês nos irritou, e soubemos reagir bem. Nós já tinhamos antes uma situação parecida com um jogo de handebol [atuando com todos os jogadores em torno da grande área]. É difícil saber qual é o melhor jeito de enfrentar tal situação [o adversário inteiro na defensiva].

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Guardiola teve que reposicionar sua equipe: ideia incial não havia surtido o efeito desejado.

Franz Beckenbauer, “Kaiser”, ex-jogador do Bayern de Munique e da seleção alemã: “A substituição de Götze foi decisiva. Ele não conseguiu se sobressair sobre a defesa robusta dos ingleses. Assim, era lógico que ele fosse substituído. Guardiola, então, organizou melhor o meio-campo e colocou Philipp Lahm na posição central. Com um Götze, um Toni Kroos e um Thomas Müller no meio-campo, é preciso ter bastante imaginação para que funcione”.

David Moyes, treinador do Manchester United: “É um crime cometermos erros de nível escolar. Depois que marcamos o gol, nós precisávamos de uns 5 ou 10 minutos para se reestabilizar. Mas infelizmente eles empataram no ataque seguinte. Quando você ainda é uma criança na escola, falam para não permitir um gol logo em seguida, mas infelizmente foi o que aconteceu. Ainda não possuimos o nível de futebol da Champions League, mas acredito que não estamos longe”.

Michael Carrick, volante do Manchester United: “É uma decepção amarga. Com o primeiro gol, nós nos colocamos em uma ótima posição na partida. Foi um golpe duro termos permitido o empate em apenas 22 segundos. Wayne [Rooney] teve uma grande chance de marcar depois, mas não deu para nós. Infelizmente temos que lidar com isso. Estávamos bem no jogo, porém, o segundo gol nos matou na partida”.

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Momento crucial: Mandzukic (centro) empata o jogo exatos 69 segundos após o gol de Evra (esq.)

Imprensa alemã

Kicker: “Entre o despertar e uma virada emocional em 69 segundos. A chave da vitória foi a rápida resposta de Mandzukic. Arjen Robben resolveu o resto”.

Die Welt: “O sonho do bicampeonato permanece vivo”.

Süddeutsche Zeitung: “Depois da rápida ‘tremida’, veio o brilho: até o momento em que ficou atrás no placar, o Bayern teve grandes problemas com a defesa do United. Mas após o empate, os homens de Guardiola acordaram para o jogo”.

Imprensa inglesa

Daily Mirror: “Bayern 3-1 Manchester: bávaros viram o jogo e partem os corações do United. Belo gol de Patrice Evra despertou a esperança de uma classificação improvável, mas os atuais campeões reagiram em grande estilo e vão às semifinais”.

Daily Mail: “Ele é magro, arrogante e adora mergulhar [na área]… Mas depois de inspirar a vitória do Bayern contra o United, chegou a hora de reconhecermos o talento aterrorizante de Robben”.

Independent: “Manchester United manteve o monstro sob controle por um tempo e, inclusive, abriram o placar com um gol espetacular de Patrice Evra. Porém, quando o real poder do Bayern foi liberado, os ingleses não tiveram resposta”.

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“O Real parecia estar diante do Satanás” https://blogs.dw.com/doistoques/2014/04/09/o-real-parecia-estar-diante-do-satanas-2/ Wed, 09 Apr 2014 14:19:16 +0000 http://blogs.dw.com/doistoques/?p=1653 0,,17552313_101,00
O Borussia Dortmund quase conseguiu o milagre da classificação para as semifinais da Champions League ante ao todo-poderoso Real Madrid. O domínio do jogo, o brio e a maneira como a equipe comandada por Jürgen Klopp colocou os madrilenhos contra a parede, na terça-feira (08/04) em Dortmund, foi bastante reconhecida e elogiada pela imprensa alemã e espanhola. Inclusive os jogadores do Dortmund saíram de campo bastante orgulhosos com a apresentação, enaltecendo o prazer de atuar nesta equipe.

Reações:

Jürgen Klopp, treinador do Borussia Dortmund: “Neven Subotic me disse que ele está imensamente orgulhoso por fazer parte desta equipe. Isso já diz tudo. O vídeo deste jogo deve ser guardado para mostrar para todas as equipes que perderem a partida de ida por 3 a 0 que é possível, sim, reverter o placar. Foi impressionante. O nosso jogo foi tão bom, que hoje ninguém levará bronca.”

Mats Hummels, zagueiro do Borussia Dortmund: “Não acredito que os jogadores do Real chegaram a ser tão dominados durante uma partida, em toda a carreira deles, como aconteceu hoje à noite. Essa noite não esqueceremos assim tão fácil. Tivemos a chance de fazer o terceiro gol no segundo tempo. Seria uma das maiores sensações da história do futebol. No final, foi apenas uma noite maravilhosa, com um final triste. E se eu algum dia eu tiver um filho, contarei a ele a história desta noite.”

Kevin Großkreutz, meia do Borussia Dortmund: “Estou bastante orgulhoso com a equipe e mais orgulhoso ainda por fazer parte dela. Depois dessa grande atuação, merecíamos continuar na competição. Com certeza não vai ser fácil dormir esta noite.”

Roman Weidenfeller, goleiro do Borussia Dortmund: “Tentei dar o meu melhor e tive um pouco de sorte [na defesa do pênalti de Di María]. Aquele momento foi o pontapé inicial para um jogo grandioso. E depois das boas chances no segundo tempo, eu pensei: se sai o terceiro gol, acredito que o Real teria sucumbido e nós poderíamos conseguir o placar de 4 a 0.”

Henrikh Mkhitaryan, meia do Borussia Dortmund: “Eu tive no segundo tempo uma chance imperdível. Não sei o que aconteceu comigo, mas eu não fiz o gol.”

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Casemiro (dir.) foi um dos poucos madrilenhos elogiados pela imprensa espanhola

Carlo Ancelotti, treinador do Real Madrid: “Deixamos a eliminatória em aberto. Jogamos lentamente, com muito erros e sem confiança no jogo. Depois do pênalti perdido, um pouco de medo tomou a equipe.”

Sergio Ramos, zagueiro do Real Madrid: “Temos que refletir sobre o que ocorreu no primeiro tempo e melhorar. No intervalo, o treinador pediu para mudarmos a nossa postura. Se não tivessemos mudado, provavelmente não estaria falando agora sobre a classificação para as semifinais.”

Luka Modric, meia do Real Madrid: “Não sei o que aconteceu. Pode ser que estávamos relaxados, porque vencemos a primeira partida por 3 a 0. Pensamos que seria fácil, mas não é! Precisamos aprender e tirar as lições dessa partida. Sempre dizemos que precisamos aprender, mas aparentemente nunca aprendemos.”

Iker Casillas, goleiro do Real Madrid: “Sofremos demais. Os dois gols surgiram de falhas nossas, mas não podemos ficar tão abatidos. Temos que ter força, porque muitas coisas acabam passando pela cabeça. Acredito que a classificação é merecida. Um toque, um sinal de alerta não faz mal de vez em quando. Melhor ter acontecido nesta partida do que mais num jogo mais à frente da competição.”      

Imprensa alemã:

Kicker: “BVB passa perto do milagre. Os dois gols de Reus fizeram o Real tremer.”

Süddeutsche Zeitung: “Mágicos de grandes noites. Grande espírito de luta, enorme disposição – mas chances demais foram desperdiçadas. Borussia Dortmund escolhe o melhor caminho para ser eliminado da Champions League. Com o seu futebol atraente, a equipe de Jürgen Klopp chamou mais uma vez a atenção de todos na Europa.”

Die Welt: “Depois de grande luta, faltou apenas um gol ao Dortmund. Os alemães dominaram e praticamente fizeram o que queriam com o Real Madrid. Mas Henrikh Mkhitaryan desperdiçou várias chances claras. No final, faltou um gol.”

Bild: “Não teve milagre, mas vocês são maravilhosos [usando um trocadilho em alemão]. Foi uma grande noite de futebol.” 

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A tarde chuvosa em Dortmund causou o escorregão de Di María, mas não o de Weidenfeller.

Imprensa espanhola: 

El País: “Dortmund foi o Vietnã. E o Real Madrid sobreviveu pálido e milagrosamente ao jogo terrível, no qual os alemães em campo e nas arquibancadas honraram o futebol. Os jogadores do Real pareciam estar diante do Satanás. Eles tinham todos os fantasmas tradicionais alemães diante de seus olhos.” 

Júlian Ruiz, colunista do El Mundo: “Dortmund parecia os tanques de Hitler, que transpôs a linha defensiva da Polônia. Klopp provou mais uma vez como se joga contra equipes que são tecnicamente superiores. Mas o Real é claramente inferior no sentimento, nas emoções, porque são jogadores multimilionários, mimados e sem o prazer de honrar a camisa. Este é o Real da vergonha e dos milhões.”

Marca: “Um susto que quase acaba em tragédia.”

Marcos López, colunista do Marca: “Dortmund mordeu, roubou as bolas e o branco saiu de seus olhos. Mkhitaryan teve a classificação em seus pés. A imprensa esportiva vai eternizá-lo como o melhor jogador do Real nesta partida. Ele vai relembrar a vida inteira daquela bola na trave.” 

AS: “O erro de Di María acordou os alemães. É uma equipe alemã! Não é dormindo que se conquista a fama. Iker Casillas salvou o Real pela enésima vez. E o Dortmund mostrou semelhanças aos velhos ogros alemães. O medo estava instaurado.”

P.P. San Martín, colunista do AS, elogiu bastante a atuação do volante brasileiro Casemiro: “Casemiro jogou os 18 minutos finais, os mais difíceis da partida. E resultou que o brasileiro deu ordem no meio-campo, mostrou coragem e muito orgulho. Como se fosse um veterano, ele deu a cara, marcou o território quando a equipe alemã crescia na partida e auxiliou Xabi Alonso na marcação.”

El Confidencial: “Mkhitaryan não é Götze, e Jojic não é Gündogan. Isto é logo perceptível. Mas a pressão de Kirch e Jojic bastou para dominar jogadores com grandes nomes e com muito mais dinheiro na conta.” 

El Mundo Deportivo: “Mkhitaryan fez o mais difícil: mandou a bola na trave. Seu erro custou a classificação do Dortmund.”

La Vanguardia: “O Real sabe agora como é sair vivo do inferno. No segundo ano consecutivo, os “camisas brancas” vivenciaram um pesadelo em Dortmund.”

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Ribéry: “O que mais eu deveria ter feito?” https://blogs.dw.com/doistoques/2014/01/20/ribery-o-que-mais-eu-deveria-ter-feito/ Mon, 20 Jan 2014 17:30:52 +0000 http://blogs.dw.com/doistoques/?p=1413 0,,17360967_101,00
Campeão de tudo que disputou na temporada, o craque francês do Bayern de Munique, Franck Ribéry, ainda não aceitou a eleição de Cristiano Ronaldo como melhor jogador do mundo em 2013. Em entrevista ao jornal “Abendzeitung”, de Munique, o atacante do Bayern disse que a escolha do Bola de Ouro envolve muita política. “Conquistei tudo com minha equipe e individualmente. Ronaldo não ganhou nada em 2013. Não estou triste, mas é algo que dói no coração”.

Ao tablóide “Bild”, Ribéry mostrou-se orgulhoso por ter estado entre os três finalistas, reiterou seu espírito de equipe, mas deixou escapar uma cutucada: “É óbvio que teria gostado de ganhar, mas estou bem. O que poderia ter feito além de ganhar tudo com o Bayern? Não sou egoísta, a Bola de Ouro não é o meu objetivo. Prefiro ganhar tudo com o Bayern e ser campeão mundial”.

Ribéry tem certeza de que merecia o prêmio. Além disso, estranhou o fato de na seleção da FIFA estarem apenas três jogadores do Bayern de Munique, que conquistou a UEFA Champions League, a Copa da Alemanha e a Bundesliga na temporada 2012/2013, e nenhum do Borussia Dortmund, outro finalista da Champions. Pior, na seleção da FIFA tinha quatro jogadores do Barcelona, eliminado pelo resultado agregado de 7 a 0 pelos bávaros na semifinal da Champions League.

“Ganhamos cinco títulos, fizemos história. Quem antes havia feito isso? Também faltam jogadores do Dortmund nesta equipe, não sei porque não estão (Mario) Götze e (Robert) Lewandowski”, completou o francês.

Pessoalmente não teria votado em Ribéry, simplesmente porque não enxergo nele um papel tão determinante nos resultados conquistados pelo Bayern de Munique como excercem Lionel Messi no Barcelona, Cristiano Ronaldo no Real Madrid, Luis Suárez no Liverpool e Zlatan Ibrahimovic no Paris Saint-Germain. Vejo os papéis, as funções na equipe, de Philipp Lahm e até de um Bastian Schweinsteiger tão importantes quanto as contribuições de Ribéry. Obviamente que as conquistas devem ter o seu valor reconhecido. mas a escolha é a de melhor jogador de futebol do mundo em um específico ano, e não a de melhor jogador de uma equipe que foi campeã de tudo. E o Bayern de Munique teria sido campeão da Champions League com Ribéry ou sem Ribéry.

Porém, está foi uma das eleições mais complicadas dos últimos anos. Cada um dos três, recebeu praticamente um terço dos votos. Uma diferença de apenas três pontos percentuais separaram os trÊs candidatos:
Cristiano Ronaldo – 27,99%
Lionel Messi – 24,72%
Franck Ribéry – 23,36% 

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Inferno no San Paolo e “biscoito da sorte” em Gelsenkirchen https://blogs.dw.com/doistoques/2013/09/19/inferno-em-san-paolo-e-biscoito-da-sorte-em-gelsenkirchen/ Thu, 19 Sep 2013 17:36:14 +0000 http://blogs.dw.com/doistoques/?p=793

Definitivamente não foi a estreia com a qual os torcedores do Borussia Dortmund estavam sonhando. Cheios de moral depois da goleada por 6 a 2 contra o Hamburgo pela Bundesliga e levando na bagagem sete vitórias nas sete partidas disputadas na atual temporada, o Dortmund sentiu na pele e nos nervos o caldeirão de Nápoles. Logo no aquecimento, os 55 mil napolitanos presentes no lendário Estádio San Paolo, recepcionaram os alemães com uma sonora vaia. O clima era de guerra, o jogo foi intenso e Dortmund sucumbiu psicologicamente.

No duelo dos líderes de seus campeonatos nacionais, o Napoli abriu o placar aos 29 minutos do primeiro tempo, com uma cabeçada certeira de Gonzalo Higuaín (foto acima). Logo após o gol, o treinador do Borussia Dortmund, Jürgen Klopp, teve um ataque de fúria para cima do quarto árbitro e foi prontamente expulso pelo juíz português Pedro Proença. Motivo: Klopp reclamou que a autorização para a volta ao gramado do zagueiro Neven Subotić demorou demais e criou uma desordem no sistema defensivo de sua equipe, resultando no espaço usado por “Pepita” Higuaín. Depois da partida, Klopp aceitou a expulsão se desculpou pelo surto: “Eu exagerei, me comportei de maneira errada. Isto não pode acontencer. Eu fui estúpido. Já me desculpei com a equipe, com o quarteto de arbitragem e com os oficiais da Uefa”.

Robert Lewandowski assiste Gonzalo Higuaín comemorar o primeiro gol do Napoli

A noite infernal dos alemães, porém, não havia acabado. Já nos acréscimos da primeira etapa, o zagueiro Mats Hummels se machuca na coxa e é substituído pelo atacante Pierre-Emerick Aubameyang. E logo na sequência, o goleiro Roman Weidenfeller, também é expulso. Nova decisão acertada pelo árbitro português: Weindefeller evita o segundo gol tirando a bola de Higuaín com a mão, mas fora da grande área. Jakob Blaszczykowski deu lugar para o goleiro reserva Mitchell Langerak. Dado interessante do australiano: nas 11 partidas anteriores no gol do Dortmund, Langerak pôde celebrar a vitória em todas.

O segundo tempo foi mais morno. Aos 22 minutos, Lorenzo Insigne, o jogador de menor estatura de todos os inscritos na Champions League (1,63 metro), cobrou falta com perfeição, no ângulo de Langerek. Depois o Napoli tirou o pé do acelerador e em uma tentativa acrobática de tirar a bola da área, Camilo Zúñiga marcou contra. O goleiro Pepe Reina ainda tentou evitar, mas a bola claramente ultrapassou a linha do gol. Detalhe que no rebote, Aubameyang teria perdido um gol incrível, concluíndo para fora, a menos de 2 metros do gol.

Início complicado para o Borussia Dortmund no grupo F, que ainda contou com a vitória de 2 a 1 do Arsenal, fora de casa, contra o Olympique de Marselha. Destaque desta partida foi Mesut Özil. Não pela atuação, que foi bastante abaixo de suas condições, mas pela marca alcançada: Özil é o segundo jogador alemão a atuar por quatro equipes diferentes na Uefa Champions League. Na temporada 2007/2008 pelo Schalke 04 – temporada 2008/2009 pelo Werder Bremen – nas três temporadas de 2010 até 2013 pelo Real Madrid e agora pelo Arsenal. Único atleta alemão que havia conseguido tal feito, foi Michael Ballack, que atuou na Champions League por Kaiserslautern, Bayer Leverkusen, Bayern de Munique e Chelsea. 

Na próxima rodada, dia primeiro de outubro, o Dortmund recebe o Olympique de Marselha no Signal Iduna Park.

Árbitro Pedro Proença (dir.) expulsa Jürgen Klopp por reclamações depois do gol de Higuaín

“Biscoito da sorte” de Ushida abre a porteira em Gelsenkirchen

Pelo grupo E, o Schalke 04 começou na Champions League com o pé direito. Muito graças ao pé direito do lateral japonês Atsuto Ushida. O confronto frente ao Steaua Bucareste estava bastante truncado e o time romeno se defendia muito bem, até que aos 22 minutos do segundo tempo, Ushida levantou, meio sem grandes pretensões, a bola na área. Nem atacante, nem zagueiro, nem goleiro: ninguém se mexeu e a bola, lentamente, achou as redes. Gol de pelada de fim de semana.

Kevin-Prince Boateng recebe belo passe de Julian Draxler e completa com estilo para o gol

Aos 33 minutos, a nova estrela do Schalke, Kevin-Prince Boateng, ampliou, após passe de Julian Draxler e o próprio Draxler completou o marcador com um belo toque por cima do goleiro romeno, já a cinco minutos do final.

Para o Schalke 04, foi a décima partida consecutiva anotando ao menos um gol na Champions League. Recorde para o clube. De quebra, com a vitória contra o atual campeão romeno por 3 a 0, os alemães lideram o grupo E ao lado da surpresa FC Basel, que derrotou o Chelsea em pleno Stamford Bridge.

Na próxima rodada, dia primeiro de outubro, o Schalke 04 visita o FC Basel no St. Jacob Stadion.

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Bayern soberano e Moyes imita Ferguson https://blogs.dw.com/doistoques/2013/09/18/bayern-soberano-e-moyes-imita-ferguson/ Wed, 18 Sep 2013 17:45:18 +0000 http://blogs.dw.com/doistoques/?p=763

A nova temporada da Uefa Champions League começou da mesma maneira como terminou a última: com gol do Bayern de Munique. Se foi Arjen Robben que anotou, já no apagar das luzes no estádio de Wembley, o gol do título dos bávaros, coube ao jovem austríaco David Alaba marcar o primeiro gol da 22ᵃ edição da principal competição de clubes do mundo. No final das contas, foi uma vitória tranquila por 3 a 0 do Bayern de Munique contra o campeão russo CSKA Moscou, pelo grupo D.   

Alaba, eleito melhor jogador da Áustria por dois anos consecutivos, marcou seu terceiro gol na Champions League – o curioso é que sempre nos extremos das partidas: contra o CSKA aos três minutos, em uma belíssima cobrança de falta, lembrando os melhores anos de Juninho Pernambucano. Contra a Juventus, pelas quartas de final da temporada passada, ainda mais rápido: logo no primeiro minuto de jogo. E na fase de grupos do mesmo ano, anotou seu primeiro gol contra o Bate Borisov, da Bielorússia, aos 38 minutos do segundo tempo.

David Alaba (esq.) e Toni Kroos (39) foram os nomes da vitória do Bayern de Munique

Além do gol, Alaba ainda deu a assistência para o terceiro da noite, marcado por Robben, aos 22 minutos do segundo tempo. Antes, aos 41 minutos de jogo, Mario Mandzukic, em posicão no mínimo duvidosa, havia anotado seu quarto gol na Champions League – seu primeiro na casa do Bayern de Munique. Esta foi a décima estreia vitoriosa consecutiva dos bávaros na Champions League e a oitava sem sofrer gol.

O domínio do Bayern foi amplo. Com 66% de posse de bola, os comandados de Pep Guardiola não deram chances para o CSKA e tiveram em Toni Kroos o maestro no toque de bola. O meia alemão efetuou 82 passes e errou apenas um único: incríveis 98,8% dos passes de Kroos alcançaram um companheiro. Guardiola deve ter ficado orgulhoso…

200 gols para Rooney e David Moyes nos passos de Sir Alex Ferguson

Se depender da impressão deixada na primeira rodada no grupo A, o Bayer Leverkusen terá grandes dificuldades para passar às oitavas de final. Não tanto pela derrota por 4 a 2 contra o Manchester United, mas mais pela vitória, fora de casa, do time mais brasileiro da Champions League, o Shakhtar Donetsk, por 2 a 0 contra a Real Sociedad.

É bem verdade, que o primeiro gol do United, marcado por Wayne Rooney, infringiu três regras do jogo e mesmo assim nenhum dos cinco membros da arbitragem conseguiu enxergar e anular a jogada . Patrice Evra, que faria o cruzamento para o gol, recebeu a bola em impedimento e o equatoriano Luis Antonio Valencia, além de estar em impedimento, interferiu diretamente na jogada se posicionando na frente do goleiro Bernd Leno, que teve seu campo de visão e sua movimentação obstruidos, na tentativa em defender o chute de Rooney.

Rooney, com dois gols, uma assistência e um gol perdido incrível, quando driblou o goleiro e errou o alvo vazio, foi o homem do jogo. Com o segundo gol, anotado aos 24 minutos da segunda etapa, após uma lambança da zaga do Leverkusen, o atacante alcançou a marca de 200 gols pelo Manchester United.

Luis Antonio Valencia, impedido, obstrui o goleiro Bernd Leno no primeiro gol de Wayne Rooney

O holandês Robin van Persie também mostrou toda a sua classe. Com um lindo voleio o atacante concretizou uma marca impressionante: é a décima temporada seguida na qual “RvP” marca um gol. Do primeiro gol, ainda atuando pelo Arsenal, marcado na fase de grupos da temporada 2004/2005 na goleada por 5 a 1 contra o Rosenborg da Noruega, até o tento contra o Leverkusen, van Persie somou 22 gols na Champions League. Quatro vestindo a camisa do Manchester United. Luis Antonio Valencia completou o placar para os ingleses e Simon Rolfes e Ömer Toprak para o Bayer Leverkusen.

Assim como Sir Alex Ferguson, David Moyes estreou na Champions League com uma vitória por 4 a 2, em Old Trafford

Esta foi a primeira partida do novo treinador do Manchester United, David Moyes, na Uefa Champions League. Moyes que nunca havia alcançado esta competição com o Everton, carrega o grande peso de substituir a lenda Sir Alex Ferguson, que ficou incríveis 27 anos em Old Trafford. Assim como seu precursor, David Moyes é escocês. E assim como Ferguson, a estreia de Moyes na Champions League foi com uma vitória por 4 a 2, em casa. Praticamente 20 anos atrás, no dia 14.09.1994, Sir Alex Ferguson estreava com uma vitória por 4 a 2 contra o IFK Göteborg da Suécia, em Old Trafford. Naquela noite, um certo Ryan Giggs, que atualmente ainda está no elenco e ocupa também a função de assistente técnico de David Moyes, marcou dois gols.

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69 alemães rumo ao Estádio da Luz https://blogs.dw.com/doistoques/2013/09/17/69-alemaes-rumo-ao-estadio-da-luz/ Tue, 17 Sep 2013 13:18:44 +0000 http://blogs.dw.com/doistoques/?p=721

Começa nesta terça-feira, 17.09.2013, a 22ᵃ edição da UEFA Champions League (59ᵃ se levarmos em conta o formato precursor: a Taça dos Clubes Campeões Europeus). E depois da final inédita envolvendo duas equipes alemãs na temporada passada, o destino neste ano é o Estádio da Luz, casa do SL Benfica, em Lisboa. Na corrida pelo trofeu de clubes mais cobiçado do futebol mundial, estão quatro clubes da Bundesliga – fato que não acontecia desde 2001/2002, quando, assim como na atual edição, Bayern de Munique, Borussia Dortmund, Bayer Leverkusen e Schalke 04 estiveram presentes. 

Se contabilizarmos somente a Lista A (entenda como funciona a inscrição dos atletas abaixo) de todos os 32 times participantes, a Alemanha, com 67 jogadores e dois treinadores, é o segundo país mais representado na competição, ficando atrás somente da Espanha, com 83 (Brasil é terceiro com 54 atletas!). Porém, o número divulgado pela UEFA e averiguado pela equipe de esportes da DW, pode não corresponder à realidade.

Vamos pegar como exemplo o Schalke 04. O clube de Gelsenkirchen, segundo a Lista A, inscreveu 16 atletas alemães. Porém Julian Draxler, uma de suas principais estrelas, figura somente na Lista B. O jovem jogador, que completa 20 anos de idade no dia 20.09.2013, preenche os requisitos para a tal Lista B, liberando assim uma vaga para a Lista A, que é fixa. O mesmo artifício o Bayern de Munique adotou com o jovem austríaco David Alaba. E convenhamos, ambos os jogadores são titulares absolutos em suas equipes. 

Per Mertesacker, zagueiro do Arsenal, é o jogador de linha mais alto da Champions League

Além das quatro equipes da Bundesliga, outros cinco times possuem atletas alemães em seus elencos: Ajax da Holanda, Arsenal e Chelsea da Inglaterra, FC Copenhagen da Dinamarca e o Real Madrid da Espanha. Destaque para os atletas alemães Per Mertesacker e o jovem meia Gedion Zelalem, ambos do Arsenal, o clube com o maior número de atletas alemães inscritos – exceto os quatro da Bundesliga. Mertesacker, com 1,98 metro, é o jogador de linha mais alto e Zelalem, com 16 anos e 234 dias de idade, o mais jovem inscritos na competição.

Outra curiosidade é a estatura média das equipes. O Celtic da Escócia é a equipe mais alta da competição, com a média de 1,86 metro, mas logo atrás aparecem três clubes alemães: Schalke 04 (1,85 m), Borussia Dortmund (1,848 m) e Bayer Leverkusen (1,845 m).  

Julian Draxler: o jovem é a estrela no meio-campo do Schalke, mas está inscrito na Lista B

Entenda as listas de inscrição de jogadores para a UEFA Champions League

Lista A:

Todos os clubes precisam enviar às suas federações locais com uma lista de no máximo 25 atletas, sendo no mínimo dois goleiros, para a disputa da Champions League. Deste montante, ao menos oito atletas precisam ser formados no país do clube, sendo que destes oito, quatro precisam obrigatoriamente ser crias do próprio clube participante. Se um clube participante não alcançar a quantidade mínima de oito jogadores “locais”, o número de jogadores permitidos na Lista A é consequentemente reduzido.
Lista B:    
O número de jogadores é ilimitado e a lista precisa ser divulgada até 24 horas antes de cada partida. Porém, nesta lista só podem ser inscritos jogadores nascidos à partir do primeiro de janeiro de 1991 e que estiveram registrados pelo clube participantes ao menos nos últimos dois anos.    

Stefan Kießling comemorando seu único gol na Champions League, contra o Valencia em 2011

Os grupos alemães (retrospecto):

Grupo A: Bayer Leverkusen  
Manchester United (0 vitória – 2 empates – 2 derrotas – 3 gols pró – 7 gols contra)
FC Shakhtar Donetsk (nunca se enfrentaram)
Real Sociedad (nunca se enfrentaram)

Grupo D: Bayern de Munique
Manchester City FC (nunca se enfrentaram)
PFC CSKA Moscou (nunca se enfrentaram)
FC Viktoria Plzeň (nunca se enfrentaram)

Grupo E: FC Schalke 04
FC Basel 1893 (0 vitória – 1 empate – 0 derrota – 1 gol pró – 1 gol contra)
FC Steaua Bucaresti (1 vitória – 1 empate – 0 derrota – 2 gols pró – 1 gol contra)
Chelsea FC (0 vitória – 1 empate – 1 derrota – 0 gol pró – 2 gols contra)

Grupo F: Borussia Dortmund
Olympique de Marselha (0 vitória – 0 empate – 2 derrotas – 2 gols pró – 6 gols contra)
Arsenal FC (1 vitória – 1 empate – 2 derrotas – 4 gols pró – 6 gols contra)
SSC Napoli (nunca se enfrentaram) 

İlkay Gündoğan, de joelho, marcou contra o Bayern na final em Wembley e na Supercopa alemã

Os 67 atletas alemãos na 22ᵃ edição da UEFA Champions League:

Ajax:
35 – Marvin Höner (19 anos) – atacante (nunca atuou)

Arsenal:
4 – Per Mertesacker (28 anos) – zagueiro (32 jogos – 2 gols – 1 assist)

11 – Mesut Özil (24 anos) – meia (41 jogos – 4 gols – 20 assists)
58 – Gedion Zelalem (16 anos) – meia (nunca atuou)

9 – Lukas Podolski (28 anos) – atacante (17 jogos – 7 gols – 3 assists)

Bayern de Munique:
1 – Manuel Neuer (27 anos) – goleiro (47 jogos – 41 gols – 17 sem sofrer gols)
22 – Tom Starke (32 anos) – goleiro (nunca atuou)
32 – Lukas Raeder (19 anos) – goleiro (nunca atuou)

15 – Jan Kirchhoff (22 anos) – zagueiro (nunca atuou)
17 – Jérôme Boateng (25 anos) – zagueiro (22 jogos – 1 assist)
21 – Philipp Lahm (29 anos) – lateral (73 jogos – 9 assists)
26 – Diego Contento (23 anos) – lateral (9 jogos – 1 assist)

19 – Mario Götze (21 anos) – meia (17 jogos – 2 gols – 10 assists)
23 – Mitchell Weiser (19 anos) – meia (nunca atuou)
25 – Thomas Müller (23 anos) – meia (46 jogos – 16 gols – 11 assists)
31 – Bastian Schweinsteiger (29 anos) – meia (75 jogos – 9 gols – 15 assists)
39 – Toni Kroos (23 anos) – meia (29 jogos – 5 gols – 10 assists)

Chelsea:
14 – André Schürrle (22 anos) – atacante (8 jogos – 1 gol)

Borussia Dortmund:
1 – Roman Weidenfeller (33 anos) – goleiro (19 jogos – 26 gols – 5 sem sofrer gols)
33 – Zlatan Aloremović (22 anos) – goleiro (nunca autou)
40 – Johannes Focher (23 anos) – goleiro (nunca atuou)

3 – Marc Hornschuh (22 anos) – lateral (nunca atuou)
15 – Mats Hummels (24 anos) – zagueiro (17 jogos – 2 gols – 1 assist)
21 – Oliver Kirch (31 anos) – lateral (2 jogos)
24 – Marian Sarr (18 anos) – zagueiro (nunca atuou)
29 – Marcel Schmelzer (25 anos) – lateral (18 jogos – 1 gol – 2 assists)
37 – Eric Durm (21 anos) – lateral (nunca atuou)

5 – Sebastian Kehl (33 anos) – volante (26 jogos – 2 assists)
6 – Sven Bender (24 anos) – volante (15 jogos)
7 – Jonas Hofmann (21 anos) – meia (nunca atuou)
8 – İlkay Gündoğan (22 anos) – meia (14 jogos – 1 gol – 1 assist)
11 – Marco Reus (24 anos) – meia (13 jogos – 4 gols – 4 assists)
19 – Kevin Großkreutz (25 anos) – meia (15 jogos – 1 gol)

23 – Julian Schieber (24 anos) – atacante (14 jogos – 1 gol – 1 assist)

DT – Jürgen Klopp (46 anos) – técnico (19 jogos – 8 vitórias – 5 empates – 6 derrotas)

FC København:
23 – Marvin Pourie (22 anos) – atacante (nunca atuou)

Bayer 04 Leverkusen:
1 – Bernd Leno (21 anos) – goleiro (8 jogos – 18 gols – 1 sem sofrer gol)
36 – Niklas Lomb (20 anos) – goleiro (nunca atuou)

4 – Philipp Wollscheid (24 anos) – zagueiro (nunca atuou)
14 – Roberto Hilbert (28 anos) – lateral (8 jogos)
17 – Sebastian Boenisch (26 anos) – lateral (4 jogos – 1 assist)
30 – Malcolm Cacutalua (18 anos) – zagueiro (nunca atuou)

3 – Stefan Reinartz (24 anos ) – volante (7 jogos )
6 – Simon Rolfes (31 anos) – volante (8 jogos – 1 assist)
8 – Lars Bender (24 anos) – volante (8 jogos – 1 gol)
10 – Emre Can (19 anos ) – meia (nunca atuou)
13 – Jens Hegeler (25 anos) – volante (nunca atuou)
15 – Levin Mete Öztunali (17 anos) – volante (nunca atuou)
18 – Sidney Sam (25 anos) – meia (6 jogos – 1 gol – 2 assists)
27 – Gonzalo Castro (26 anos) – volante (9 jogos – 1 assist)
31 – Dominik Kohr (19 anos) – volante (nunca atuou)

11 – Stefan Kießling (29 anos) – atacante (8 jogos – 1 gol)

Real Madrid :
6 – Sami Khedira (26 anos) – volante (38 jogos – 1 gol – 6 assists)

FC Schalke 04:
1 – Ralf Fährmann (24 anos) – goleiro (nunca atuou)
34 – Timo Hildebrand (34 anos) – goleiro (13 jogos – 16 gols – 3 sem sofrer gols)
36 – Lars Unnerstall (23 anos) – goleiro (5 jogos – 5 gols – 2 sem sofrer gols)

2 – Tim Hoogland (28 anos) – lateral (nunca atuou)
4 – Benedikt Höwedes (25 anos) – zagueiro (21 jogos – 4 gols)
15 – Dennis Aogo (26 anos) – lateral (nunca atuou)
26 – Denis Erdmann (22 anos) – zagueiro (nunca atuou)
37 – Pascal Itter (18 anos) – lateral (nunca atuou)

8 – Leon Goretzka (18 anos) – meia (nunca atuou)
9 – Kevin-Prince Boateng (26 anos) – meia (21 jogos – 4 gols – 2 assists)
11 – Christian Clemens (22 anos) – meia (nunca atuou)
12 – Marco Höger (23 anos) – volante (6 jogos)
33 – Roman Neustädter (25 anos) – volante (8 jogos – 1 gol)
35 – Marcel Sobottka (19 anos) – volante (nunca atuou)

18 – Gerald Asamoah (34 anos) – atacante (17 jogos – 2 gols – 1 assist)

DT – Jens Keller (42 anos) – técnico (2 jogos – 1 empate – 1 derrota)

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